terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Memórias da Comunidade sobre a Ditadura Militar".

                Para  os alunos das turmas 8ª1 e 8ª2  compreenderem o conteúdo Ditadura Militar no Brasil, eleborei um projeto.
Primeiro discutimos o conteúdo em sala através de textos de livros de história e pesquisas realizadas na sala informatizada.
Depois de conhecer o conteúdo os alunos e alunas sairam em grupos para fazer entrevistas à pessoas da comunidade e resgatar as memórias da ditadura vividas pelas pessoas da comunidade.
Entrevista realizada pelas alunas Ariane, Ketlin e Marlis.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfNmMyMmhwc2Y0&hl=en_US

Entrevista realizada pelos(as) alunos(as)  Cassiane, Rodinei José, Thalia.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfMTRyeHE5ZzljYw&hl=en_US
Entrevista realizada pelos(as) alunos(na) Alison, Everson e Joice.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfNTFmaHZ4anpnbQ&hl=en_US
Entrevista realizada pelos(as) alunos(as), Amanda,Bruna, Desiree, Jociel, Maicom e Sabrina.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfNjR4c245Z3hmag&hl=en_US
Entrevista realizada pelas alunas  Ana Carla, Daniele, Luana, Lucilene e Rafaela.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfNjhmNm1oZGZjaA&hl=en_US
Entrevista realizada pelos alunos Daniel, Gilmar e Matheus.
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfODNocHE2czVncQ
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfODNocHE2czVncQ&hl=en_US
Entrevista realizada pelos alunos Deivid e Maicon
https://docs.google.com/present/edit?id=0Ae7iBB7Ua4znZGdmdzVmOTlfODhjZjMyNDZkNw&hl=en_US
Entrevista Realizada pelos alunos Bruno, Kelvim, Jean, Henrique  e Rafael
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B-7iBB7Ua4znN2EwOWQ1NTUtMGI4OC00MzhiLTg5YWUtOGNmZGUxZGNiZmFl&hl=en_US
Entrevista realizada pelas alunas  e alunos Andressa, Camila,Carol, Djonathan, Larissa, Fernanda e Sthephane.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B-7iBB7Ua4znMmQ3NTIzNmQtMjg4My00M2E3LWE3ZjAtNzAzYzQ2OTBkYmVk&hl=en_US

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cultura africana

Para conscientizar os alunos do sexto ano, da E.E.F. João Ropelato, sobre a importância do negro na construção de nosso país, e sua influência na formação da sociedade brasileira, estudamos durante o ano de 2011,  a mistura de elementos culturais africanos na formação da cultura brasileira. Projeto em anexo no link https://docs.google.com/document/d/1bDR5CtVjuLjxAmGXl4F99evgnnuKl6TE64fzic-rTaQ/edit

Dia da Conciência Negra, 20 de novembro.
 Conversei com os alunos e solicitei uma pesquisa sobre a data e sua importância histórica. Posteriormente conversamos e debatemos o tema em sala de aula e os alunos produziram cartazes com letras de músicas e poemas que descrevem a luta do negro contra a discriminação e a igualdade de direitos em nosso país. Como conclusão construíram máscaras africanas reconhecendo os traços da cultura presentes em nosso país.



Mostra de máscaras africanas realizadas pelos alunos(as) do 7º ano (6ª série) da E.E. F. João Ropelato.
















Os alunos degustaram o Mungunzá feito pela professora Luciane.

Mungunzá, mugunzá, ou mucunzá como é chamado pelo povo do santo é o nome da comida ritual votiva, pertinente aos orixás oxalá, oxaguian, oxalufan e o ikis e lembarenganga, tanto no candomblé como na umbanda. (De mucunzá, do quimb. mu’kunza, ‘milho cozido’)de origem africana"Dicionário Aurélio".
Alimento ritual feita de grãos de milho (geralmente branco), cozidos em água com açúcar,  com leite de coco e de gado, com pequena quantidade de "água de flor de laranjeira", servido aos adeptos com bastante caldo e aos orixás bem compactada em forma de ebô, e com canela em pó por cima.







segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Trabalho sobre análise musical

Análise Musical
       A atividade análise musical foi pensada para fazer os nossos adolescentes perceberem o que ouvem e o que consomem como cultura sem pensarem ou perceberem que estão consumindo. Os alunos fizeram uma pesquisa sobre os movimentos de contestação e a análise das formas de contestação utilizadas pelos jovens das décadas de 60, 70 e 80. E posterior a isso foi feito um debate em sala de aula, onde se posicionaram e trouxeram as músicas preferidas para a análise.
        Os trabalhos das turmas  oitava um e dois,  sobre a análise musical ficaram lindos, eles conseguiram perceber que as letras das músicas que estão na moda entre a garotada muitas vezes levam os jovens a caminhos sem volta fazendo apologia às drogas, ao sexo explicito e com diversos parceiros, às traições dos companheiros e companheiras, e há também as músicas românticas que trazem em suas letras o amor, os grandes romances e as histórias de amores perdidos que por motivos diversos afastaram-se ou desencontraram-se no caminho.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sistema educacional Brasileiro e as dificuldades de aprendizagem

O Sistema Educacional Brasileiro X Dificuldades de Aprendizagem

                                                                            

        No sistema educacional brasileiro é muito comum escutar um constante discurso em busca da qualidade e da democratização do ensino. Independente dos pressupostos ideológicos que nos baseamos, todos queremos uma escola pública de qualidade, mas a realidade dos professores e alunos aponta muitas vezes para outra direção como se vivêssemos em uma crise educacional, onde se privilegia o mérito individual e reforça a competitividade aumentando com isto o número de excluídos na sociedade.
        O  cotidiano escolar é composto de muita diversidade, com muitas contradições e conflitos, e a discussão sobre as dificuldades na aprendizagem é algo que merece destaque, já que os envolvidos com a educação mesmo sem entender o que é o verdadeiro significado desta questão tratam com descompromisso encaminhando para outros profissionais estes "problemas" que causam tanto desequilíbrio no sistema educacional. Como se o sistema educacional fosse algo perfeito, e que não se inclui neste processo que caracteriza as dificuldades de aprendizagem e o fracasso escolar.
        Segundo Collares e Moyses " O cotidiano escolar é permeado de preconceitos e juízos prévios sobre os alunos e suas famílias, que independem e não são abalados por qualquer evidência empírica que os refute racionalmente."(1996,p.26) Como se a escola sempre precisasse procurar um culpado, para explicar a deficiência que há em seu sistema, omitindo-se da culpa e do compromisso para mudar e melhorar esta situação.
Para que possamos mudar esta situação tão enraizada de ver a dificuldades dos alunos como um limite, teremos que repensar sobre as nossas concepções de homem, mundo e sociedade e que indivíduo buscamos formar, sendo que o mesmo é sujeito da sua própria história. É importante salientar as contribuições de VYGOSTKY ao comprovar que o indivíduo se constitui socialmente nas relações.
"...as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e o seu meio sociocultural."(REGO:41,2000)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
    
Então a escola não pode mais assumir a postura pedagógica tradicional onde a transmissão linear do conhecimento e a concepção do aluno como receptor passivo era prioridade, esta forma de educação deve ser superada dando lugar a um processo de mediação e interação onde o saber será construído de maneira dialética pelo sujeito com o mundo. A prática do cotidiano escolar deve estar aberta para mudanças em busca de soluções que garantam o acesso e ainda mais a qualidade do desenvolvimento dos educandos.
A escola é, depois da família, um dos primeiros contextos sociais em que a criança interage, elaborando com participação ativa o seu processo de construção sócio-histórica no entanto, este espaço também é marcado de contradições e preconceitos, sendo que, as maiorias das dificuldades de aprendizagem surgem no ingresso da criança na escola, como se aquela que não se adapta as exigências do sistema educacional que são constituídas pelas práticas sociais do sistema capitalista (formação de um indivíduo padrão),possuindo uma anormalidade. Mas o que realmente é levado em conta no processo de aprendizagem?
Este questionamento deveria estar presente nas práticas educacionais para que o relato dos educadores sobre as dificuldades de aprendizagem não fossem apenas como um diagnóstico, um parecer que rotula e que auto afirma que o problema esta na criança. Como evitar situações do tipo que descrimina e produz a baixa estima, já que os rótulos se encontram tão arraigados nos educandos, herança de toda uma trajetória escolar e que os dizeres dos familiares, fruto de censo comum que afirma meu filho não aprende porque não tem cabeça boa... o que não se pode admitir é que este senso comum ocupe nos dizeres e fazeres do educador .
Como aponta Collares e Moysés a escola deve assumir o compromisso do desafio para retomar seu próprio campo de conhecimento, tanto no científico quanto na prática para superar a patologização do processo ensino-aprendizagem.
A escola deve trabalhar com atividades que promovam atitudes de expressão nos alunos destacando-os como sujeitos importantes na construção do conhecimento, entendendo as diferenças de cada um e explorando as potencialidades, valorizando os saberes que já possuem e possibilitando o sucesso da aprendizagem. É claro que para isto, será necessário que aconteça uma mudança no olhar do educador sobre o processo educacional e a criação de novos paradigmas a respeito do ato de ensinar e aprender.

A Alfabetização  no Sistema Educacional

A alfabetização no nosso país vêem reincidindo o fracasso educacional e a causa desse problema é a maneira que os envolvidos compreendem por alfabetização e os métodos que utilizam para alfabetizar negando muitas vezes toda a bagagem cultural que o sujeito traz para os bancos escolares.
Segundo Magda Becker Soares no texto: As muitas facetas da alfabetização, e outros pesquisadores da área “a escola valoriza a língua escrita e censura a língua oral espontânea”(p.23)
Mas no sistema educacional já existem pessoas dispostas a mudar essa realidade realizando trabalhos diferentes contemplando a linguagem de maneira significativa.  
  “Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender”.
                                                                                             (Marion Welchmann)

Acreditamos que a alfabetização é um processo social do qual o educando participa com autonomia e ativamente, construindo seus saberes através das relações sociais, valorizando as diferenças dos sujeitos e com atividades significativas que acima de tudo respeite o direito de ter uma educação de qualidade.
O estudo de caso aconteceu no município de São José  no bairro de Forquilhas na                   Escola Municipal Vila Formosa na 1°série- vespertina turma do educador João Dimas e a entrevista foi feita com o educando Valdemir, 9 anos e que esta fazendo- a pelo segundo ano a série de alfabetização.
Sobre a criança:
Tem acesso restrito a materiais impressos, tendo a oportunidade a ler livros, gibis, revistas e brincar com jogos educativos apenas na escola.
Gosta de ir a escola para ler e escrever, brincar, ler livro e fazer desenhos. Nesta afirmação podemos observar o quanto a criança compreende a importância da escola na sua vida sendo um de seus desejos aprender a ler e a escrever para melhorar a sua vida.
Quando questionado se acha importante a escrita e leitura responde:
 “sim ,porque é bom”   
O que mais gosta de fazer na escola é brincar com os jogos que o professor inventa como por exemplo o da história do cachorro e da cadela e também demonstra muito carinho pelo educador da turma.
Quando questionamos sobre o uso da escrita no seu cotidiano ele cita o PETI.
Para  esclarecer o PETI é um programa da prefeitura de São José que acontece na Cidade Criança que atende menores irradicalizando o trabalho infantil, sendo um programa educacional que proporciona oficina e uma bolsa de ajuda financeira a família que se responsabilizar pelo apoio ao estudo e que a criança e adolescente se afaste do mundo da exploração da mão de obra infantil.
“A luta contra o trabalho infantil e a luta pela escolarização são duas faces do mesmo objetivo de modernidade, emancipação e cidadania”( Paulo Pedroso)   
O trabalho desenvolvido na turma é bastante diversificado pelo que observamos as atividades são diferentes e as crianças são agrupadas conforme a necessidade do atendimento do educador, a alfabetização acontece sendo explorado todas as formas de linguagem como expressão corporal, pintura, música e fotografia.
Podemos  destacar o trabalho com fotografias ( que está em anexo) onde cada criança destaca o que gosta do bairro que vive, estuda e sozinhos registraram as imagens e posteriormente registraram com a escrita o que  observaram.                                                       
O que podemos observar nos trabalhos escolares produzidos pelo educando Frederico,6 anos cursando o pré II da educação infantil do Centro Educacional Barreiros é que iniciaram o ano com exercícios de conhecer as letras do alfabeto, treinar a escrita de cada letra, para fixação da forma e do som das letras, bem como o desenvolvimento da coordenação motora. Depois foram introduzindo progressivamente a introdução de palavras através de exercícios propostos pedindo tanto que se copie como que se deduza a escrita de palavras e após frases.
Constata-se a presença de exercícios em que a criança deve escrever espontaneamente, a partir de observações de seu cotidiano e de situações reais e também imaginadas, mas somente para escrita de palavras, frases e desenhos.
Aparecem exercícios de imitação, repetição, associação, copia e reprodução de letras, sílabas, frases e desenhos. Estes exercícios são propostos por meio de apostilas e folhas xerocadas. Registre-se também a presença de desenhos prontos necessitando apenas colorir
A escrita como continuação das conquistas da linguagem oral, como forma de auto expressão, como estabelecimento de auto expressão, como estabelecimento de interlocução e interação social, a atividade discursiva também como construção da nessecidade ou do desejo de comunicação escrita do aprendiz. Os aspectos de produção e criação de textos são ignorados.
Pelo que pudemos analisar, de acordo com as idéias sugeridas pelo texto “ Aprender a escrever, ensinar a escrever” de Magda Soares, propomos um questionamento: O texto afirma que toda criança traz conhecimentos de letras ou de escrita e o que observamos em nossa pequena experiência é que a criança de 5 e 6 anos que entra na classe de alfabetização não traz conhecimento suficiente para produzir um texto expontâneo. Então, como introduzir esta escrita espontânea sem o conhecimento das letras e dos sons de cada letra ?
Pensamos que a idéia proposta pela autora é muito interessante mas sentimos necessidade de esclarecer mais o assunto e penetra-la nas maneiras de realiza-la , como introduzi-la, esmiuçando mais as formas de aplicação da teoria.

A alfabetização e a  brincadeira na Educação infantil


           Quando falamos em educação infantil, pensamos em um espaço de cuidado, de vivência, de trocas de experiências , de aprendizado.
           As instituições de educação infantil hoje vem discutindo uma educação para a infância, uma educação que respeite  às crianças, onde elas possam viver de uma forma plena, explorando todas as suas dimensões humanas, explorando as suas múltiplas linguagens.
           Essa proposta vem tentando desconstruir a idéia de educação escolarizante, presente no ensino fundamental, que privilegia mais a linguagem escrita e oral, deixando de lado outras linguagens como a música, a dança, por exemplo. A criança assim, deixa de lado o seu corpo e torna-se somente cabeça. A criança é vista como cognitivo, esquecendo o afetivo, a emoção, a criação..
           Por essas razões impressas anteriormente, e por considerarmos como “conteúdos” da educação infantil o jogo/ brincadeira, interação e linguagem; é que se tem considerado a brincadeira como uma das prioridades da educação infantil. Já que a brincadeira proporciona a exploração de diferentes linguagens , o desenvolvimento e aprendizado .
Santos (1999), diz que “o brincar é enfocado tanto como fenômeno filosófico, como sociológico, psicológico, criativo, psicoterapêutico, pedagógico, e também por outros ângulos de abrangência mais restrita e particularizada.”
Na brincadeira estão implícitos o aprendizado de diferentes condutas, a socialização, a descoberta do outro, o aprendizado de regras de convivência, de como as pessoas se relacionam, o desenvolvimento de potencialidades, o aprendizado de conceitos.
“ O brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os o vêem, auxilia a criação de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com outro. Ele tem, em cada momento da vida da criança, uma função, um significado diferente e especial para quem dele participa. Aos poucos, os jogos e brincadeiras vão possibilitando às crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações governando a si e ao outro. Elas passam a pensar as suas ações nas brincadeiras, sobre o que falam e o que sentem, não só para que continuem participando das brincadeiras.”( Dornelles, 2001, p. 105)

           Após toda essa discussão, uma nova problemática surge para nós profissionais da educação infantil. Se a prioridade hoje é brincadeira, por todos esses motivos que já foram explicitados, então devemos ou não alfabetizar na educação infantil?
           A educação infantil por muito tempo foi considerada uma preparação para o ensino fundamental, em que eram priorizados o treinamento da escrita , testes motores, o aprendizado das letras de uma forma descontextualizada e sem significado para a criança.
           Essa idéia de alfabetização sem dúvida é a que queremos eliminar. Mas será que temos o direito de privar nossas crianças da linguagem escrita? Certamente que não. Se discutimos tanto atualmente que a criança é um sujeito de direitos, e se temos o discurso da vivência das diferentes linguagens, de forma alguma poderemos negá-las o acesso a esse tipo de linguagem.
Acreditamos que o acesso a essa linguagem, ou seja, como trabalhar a linguagem escrita na educação infantil é que deve ser repensado.
           Concordamos com Dolzan, quando fala que: 
.
 “ (...) gosto de afirmar que a preocupação da educação infantil não deve ser a de alfabetizar, mas a de permitir e criar espaços para que a criança faça uso da leitura e escrita, seja no mundo do faz de conta, seja em atividades reais de escrita. Defendo que o ato de ler e escrever deve ser cultivado e não imposto, deve ser o resultado de um movimento interior da criança não decorrente de determinações vindas de fora, com crianças buscando e recebendo as informações que precisa para aprender a escreve, não pelo treinamento, mas em situações de brinquedo, onde apareça a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras e palavras.”

           A partir da discussão sobre esse tema , alfabetização, na disciplina ministrada pela professora Cecília Dolzan, foi proposto a realização de um trabalho de análise de uma criança que esteja se alfabetizando na educação infantil,  de uma na 1ª série do ensino fundamental, e outra com histórico de fracasso escolar.
           Após analisar como está se dando o processo de alfabetização de uma criança de quatro anos, do sexo masculino, que está freqüentando uma instituição de educação infantil da rede privada de Biguaçú, percebemos que surgiu do interesse da criança o aprendizado das letras, a partir da imitação, através do convívio com outras crianças já alfabetizadas   (seus irmãos).
           Ela está iniciando o aprendizado das letras, das cores e dos números, já reconhece algumas letras. Essas letras estão presentes nos nomes dos seus familiares.
           Essa criança, o Jonathan, atribui a escrita, ou melhor as letras, a função de nomear as coisas.
           Ele gosta de estar aprendendo a escrever, porém reclama do pouco tempo que é destinado na instituição para a brincadeira.
           Isso nos remete a discussão inicial sobre a brincadeira. Há uma idéia de que quando se inicia o aprendizado da linguagem escrita e oral, a brincadeira deva ser deixado de lado, fica em segundo plano.
           As atividades que são realizadas para a aquisição dessas linguagens não devem ser feitas de uma forma dissociada da realidade da criança. Por que deixar de lado a brincadeira quando se está aprendendo a escrever e ler?
           Rego ( 2001, p. 69) diz que:
             “O aprendizado da linguagem escrita envolve a elaboração de todo um sistema de representação simbólica da realidade. É por isso que ele identifica uma espécie de continuidade entre as diversas atividades simbólicas: os gestos, o desenho e o brinquedo. em outras palavras, estas atividades contribuem para o desenvolvimento da representação simbólica ( onde signos representam significados), e, consequentemente, para o processo de aquisição da linguagem escrita.”

           Considerando o que foi escrito, devemos perceber a alfabetização como algo importante na formação da criança nessa faixa etária. No entanto ela deve ser enfocada de uma forma que aja um significado real para a criança, e que seu aprendizado seja de uma forma prazerosa , assim como é a brincadeira.






Bibliografia

COLLARES, Cecilia A L. & MOISÉS, M. Aparecida. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São paulo: Cortez, 1996

DOLZAN, Cecília. Alfabetização na Educação Infantil. 2001

DORNELLES, Leni V. Na escola infantil todo mundo brinca se você   
Brinca. In: CRAIDY, Carmem & KAERCHER, Gládis E.   Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre, ARTMED, 2001

REGO, Teresa C. VYGOTSKY. Petrópolis, Vozes, 2001
REGO, Teresa C. VYGOTSKY: Uma perspectiva histórico-culturalda educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e Infância: Um guia para      
         Pais e educadores em creche. Petrópolis, Vozes, 2000


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

guerra fria

GUERRA FRIA
(1945 – 1989)



BIPOLARIZAÇÃO POLÍTICA, IDEOLÓGICA E MILITAR ENTRE:

EUA X URSS


CARACTERÍSTICAS:

·        Influência (capitalista ou comunista) nos diversos continentes

·        Corrida Armamentista

·        Corrida Espacial

INÍCIO DA GUERRA FRIA:

·        1945: Conferência de São Francisco: criação da Organização das Nações Unidas (O.N.U.)
·        Doutrina Truman (12/03/45)
·        Plano Marshall (1947)
·        Comecom (1949)
·        OTAN (1949)
·        PACTO DE VARSÓVIA (1955)
·        1959: Coexistência Pacífica

EUROPA:

·        BENELUX
·        1951: CECA
·        1957: Mercado Comum Europeu (Tratado de Roma)

DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA

·        Enfraquecimento Europeu Pós-Guerra
·        Líderes Nacionalistas
·        Influências da Guerra Fria
ÍNDIA (1947):

·        Gandhi: Resistência Pacífica

CHINA (1949):

·        Revolução Socialista: Mao Tsé Tung
·        Estatização da Economia
·        Planos Quinquenais
·        1960-66: Revolução Cultural
·        1980 - ... : Abertura econômica

ORIENTE:

·        Guerra da Coréia (1950 – 53)
·        Guerra do Vietnã (1963-1973)

ÁFRICA:

·        Guerras Civis (Miséria, Doenças)
·        África do Sul:
·        Apartheid
·        Nelson Mandela (1980)
·        1955: Conferência de Bandung (política de não-alinhamento dos países do 3º Mundo)

AMÉRICA LATINA

·        Domínio econômico dos EUA

·        1959: Revolução Cubana
o       Fidel Castro, Ernesto Che Guevara
o       Embargo econômico dos EUA
o       Aproximação com a URSS

·        EUA financiam golpes militares:
o       Brasil (1964)
o       Chile (1973)
o       Etc.

ORIENTE MÉDIO:

·        1948: Criação do Estado de Israel;
·        Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano, Transjordânia, e Iraque)
·        Guerra de Independência (1949), Suez (1956), Seis Dias (1967), Yom Kippur (1973)
·        Israelenses X Palestinos
·        IRÃ:
·        1979: Revolução Islâmica (Aiatola Khomeini):
o       Fanatismo religioso, terrorismo, EUA: Grande Satã)
o       Guerra Irã – Iraque (1980 – 88)
o       Guerra do Golfo (1991)

FIM DA GUERRA FRIA:

·        1989: Queda do Muro de Berlim
·        1991: Fim da URSS
·        Europa Oriental: Nacionalismos
·        Mikhail Gorbatchev (1985 – 91):
·        GLASNOST (Transparência – Liberalização Política)
·        PERESTROIKA (Reconstrução – Reestruturação Econômica)
·        Eleições Livres no Leste Europeu
·        Agosto/ 91: tentativa de golpe militar (comunistas)
·        Natal de 91: Renúncia

O MUNDO ATUAL

·        Globalização:

o       Formação de Mercados Comuns
o       Neoliberalismo
o       Avanço Tecnológico
o       Aumento do Desemprego


·        Ataque Terrorista WTC (11/09/2001)
·        Doutrina Bush (EUA X Terror)
·        Invasão do Afeganistão e do Iraque

Endereços sobre o tema Acolonização espanhola da América